segunda-feira, 28 de junho de 2010

Os olhos...

Ela não sabia o porque aquilo estava acontecendo, nunca soubera de fato sobre nada, mas nunca havia incomodado. Até aquele momento.
Seu Corpo estava mudando, suas formas disformes, sua pele assumia outro tom...
TInha a sensação de que não a viam, de que não existia de fato... a tempos deixaram de responder-lhe as perguntas, mas seu corpo estava ali, imóvel, ela o via se desfazer em lascas podres... Porque? porque não conseguia acordar daquele maldito pesadelo? Qual era o seu nome? O que aconteceu na noite passada? Ou seria no mês passado? Ela não sabia ao certo, não podia se distanciar da única coisa que conhecia, o seu corpo (que sinceramente não se parecia nada com o que se lembrava) Se é que se lembrava de algo......

Essa situação precisa acabar, mas, quando? Como?

Será que acabará??? Os olhos jah não viam mais.....

domingo, 20 de junho de 2010

Blitzkrieg

Minha última batalha foi um fruto do meu ego...... pois como pude acreditar q em tão pouco tempo poderia encontrar a redenção de minha última guerra???? bom ainda não entendo como posso estar com saudades desse campo de batalha.... onde parecia tudo conspirar a meu favor.... mas com toda ironia tramada pelos deuses foi perdida....e mesmo com esse resultado desastroso estou feliz..... pois faz parte da lição.... mas nunca mudarei meus ideais por causa de meu inimigos... msm perdendo ou ganhando... não seria justo por um resultado ruim, abandonar minha nação, minha pátria, minha essência..... e mesmo ganhado ou perdendo sinto graça de meus adversários.....pois não sabem e nunca saberão degustar no calor do momento as dores e as alegrias q dividem comigo..... e se por acaso isso acontecer... imediatamente serão meus mais intimo aliados... e a guerra se tornara nossa paz....


Gen. Danilão


Todos os direitos reservados à Danilo Eulálio.
Um amigo muito querido..... E que quase sempre traduz o que sente.... Quase sempre traduz o que sinto...


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ad Extremum*...

Olhe pra mim agora.

Nem sempre fui assim como você vê.

Eu já errei demais.

Mas tudo bem

Eu sou aquela que mesmo que você não queira vai lutar, e por ironia dos Deuses vai conseguir.

Beijos não vão me alimentar, mas eu os darei para te consumir.

Pode demorar, pode até não vir. Mas espero.

Posso chorar para você sorrir. Mas espero.

Espero que monstros o assombrem a noite e o façam tremer

Que o frio lhe corte a pele de uma forma que faça doer.

Que você pense em me procurar e que a coragem suma.

Para que você procure outras, mas, pensando apenas em uma.

Eu sei

Sei seus medos, seus horrores, sua forma, seus valores, seus instintos

Seus amores. Conheço todos os lados dos seus planos amadores.

Pode negar, fugir, mas, fui eu que inventei você.


Ad Extremum: em latim> Até o Fim.


- esse poeminha nunca fez tanto sentido em toda minha vida, escrevi o a algum tempo, mas poderia ter sido nesse último mês.

direitos autorais reservados à Kamylla Rocha Belo.

À Porta que não se abriu.


Minha Porta não se abriu hoje.
Tentei de todas as formas mas ela estava ali, imóvel, como se fizesse só para me irritar.
Estava atrasada, precisava encontrar comigo mesma, precisava colocar em pauta algumas questões. Mas ela não abria. Pedi por favor, gritei, chorei, implorei, mas ela não me ouvia. Quando minha porta parou de me ouvir? Ela nunca ouviu? nunca ouviu minhas lamentações? Era apenas uma portra inerte? Inanimada? Eu que a inventei?

Minha decepção foi audível. Senti o gosto da minha descrença, o Cheiro de mel lilás e sol fora inventado por mim também, minha porta não passava de matéria inorgânica, era morta.
Os dias que passei contando meus segredos, recolhendo-me junto a ela, foram dias que passei sozinha e não percebi. A porta que era tão amiga
não era minha, era apenas uma porta.

Não pude entrar, não pude encontar comigo, tem uma parte minha presa dentro dessa porta, mas não vou busca-la... Não vou andar em círculos. Cansei-me de invenções. Cansei-me de portas.

Muito Obrigada à porta que não se abriu. Foi bom inventar você.
Foi bom brincar de amiguinha confidente.
Foi bom pensar que você se importava.
Mas foi-se.